Olá
pessoal! Hoje vamos abordar sobre mais um tema atual e interessante da
fisioterapia que é o Papel do Fisioterapeuta na UTI. Nosso reconhecimento é
cada vez mais visível no ambiente hospitalar e imprescindível dentro de uma
unidade de terapia intensiva! Mas, este respeito e reconhecimento só estão
nestes patamares devido ao trabalho árduo e de muita propriedade dos colegas
extremamente capacitados e competentes para tal trabalho.
Propósito da unidade de terapia intensiva:
- “desenvolver e manter equipe especializada de médicos,
enfermeiros, fisioterapeutas, tecnicos de enfermagem, nutricionistas,
pisicólogos, que trabalhando em conjunto, proporcionem cuidados intensivos de
alta qualidade a pacientes graves, cuja a condição possa assim ser melhorada”(REGENGA, 2012).
Para
se fazer este trabalho, é extremamente importante saber que existem vários
tipos de unidades, tais como:
- Coronariana
- Traumatológica
- Pós- operatória
- Infecciosa, entre
outras.
Além
dos tipos de unidades, os componentes essenciais que fazem parte de uma unidade
de terapia intensiva, também devem ser levados em conta, e são basicamente os
seguintes:
- Pacientes graves;
- Equipamentos de alta
tecnologia;
- Equipe com
conhecimento e experiência;
- Utilizar os
equipamentos com eficiência.
Como saber se o paciente está apto a ser passível de uma
internação em UTI?
É uma pergunta
extremamente difícil, mas que pode ser descomplicada aos poucos à medida que
pré-estabelecemos parâmetros e critérios. Portanto, os doentes cujas internações
são desejáveis se dividem em duas categorias:
- Doente grave:
- Alterações hemodinâmicas;
- Alterações respiratórias;
- Alterações renais;
- Alterações neurológicas,etc...
2.
Doente de alto risco:
- Pós operatório imediato de grandes intervenções cirurgicas;
Possivéis alterações encontradas em pacientes na
Unidade de Terapia Intensiva:
- Alterações hemodonâmicas:
- Alterações cardíacas
- Alterações respiratórias
- Alterações neurológicas
- Condições pós-traumáticas
- Condições pré-operatórias
Alguns
equipamentos e parâmetros que servem para monitorizar dados importantíssimos em
nossos pacientes:
- Freqüência Cardíaca
- Freqüência
Respiratória
- Pressão arterial
- Ritmo cardíaco
- Débito cardíaco
- ECG
- Oximetria de pulso
- Catéter de artéria
pulmonar
- PVC
- Capnografia
Bem,
agora que já conhecemos a importância da unidade, as indicações e os principais
equipamentos que nela contém, vamos falar um pouco sobre alterações que de
certa forma comprometem nossos pacientes:
Fatores que levam à
imobilização do paciente na UTI:
- Permanência
prolongada na Unidade de Terapia Intensiva;
- Restrição ao leito;
- Recuperação
anestésica;
- Aplicação de
sedativos, anestésicos, bloqueios neuromusculares;
- Uso de talas e faixas
de restrição;
- Deficiência
neurológica;
- Dor;
- Uso de equipamentos
para monitorizações.
Efeitos
fisiológicos da imobilização
Sistema cardiovascular:
-
Diminuição do volume total do sangue
-
Diminuição
da concentração de hemoglobina
-
Aumento da FC máxima
-
Diminuição do consumo máximo de O2
-
Diminuição da tolerância ortostática
-
Diminuição da capacidade vital
-
Diminuição da capacidade residual
funcional
-
Diminuição do volume expiratório forçado
-
Alterações na relação
ventilação-perfusão
-
Aumento da excreção de cálcio
-
Aumento da excreção de nitrogênio
-
Aumento da excreção de fósforo
-
Aumento da excreção de magnésio
-
Diminuição da massa muscular
-
Diminuição da força muscular
-
Aumento da osteoporose
QUANDO ESTES PACIENTES
SÃO INDICADOS PARA A FISIOTERAPIA?
-
Quando há evidência de retenção de
secreção
-
Evidência radiológica de atelectasia,
infiltrados ou congestão
-
Diminuição de PaO2 e retenção de dióxido
de carbono como resultado de retenção de secreção
-
Profilaxia de complicações pulmonares e
circulatórias
-
Pacientes cardiológicos com complicações
neurológicas
Tratamento fisioterapêutico:
-
Drenagem
postural e posicionamento;
-
Tapotagem e
vibração;
-
Insuflação
manual com ambu;
-
Tosse;
-
Aspiração
traqueobrônquica;
-
Exercícios
respiratórios;
-
Aerossolterapia.
ADMISSÃO DO PACIENTE NA
UTI:
A
admissão feita do paciente na UTI, seja ele clinico ou cirúrgico, é realizada
por uma equipe multiprofissional formada por médicos, enfermeiros e
fisioterapeutas.
Admissão
de pacientes clínicos:
- Os pacientes clínicos
poderão chegar à UTI, em diversas condições respiratórias, cabendo ao
fisioterapeuta, junto com o médico da unidade, a avaliação da necessidade de
oxigenoterapia, e suporte ventilatório não-invasivo ou invasivo.
Admissão de pacientes
cirúrgicos:
- Os pacientes
submetidos a cirurgia torácica, adultos ou crianças, chegarão à UTI, na maioria
das vezes sedados, intubados, sob ventilação mecânica invasiva. Cirurgião e
anestesista informarão à equipe da unidade quanto ao procedimento cirúrgico,
intercorrências e condições hemodinâmicas e ventilatórias.
Avaliação:
- Verificação de tipos
de monitorizações utilizadas
- Avaliação do nível de
consciência
- Inspeção da pele e
músculos
- Inspeção da caixa
torácica
- Ausculta pulmonar
- Espansibilidade
torácica e simetria
- Ventilometria
- Pressão inspiratória
máxima(Pimáx)
- Pressão expiratória
máxima(Pemáx)
- Efetividade da tosse
- Aspecto da secreção
traqueal
Quando
em VM:
- Modo ventilatório
- Frequência
respiratória
- Volume corrente(VC)
- Volume minuto(VM)
- Pico de pressão
inspiratória
- PEEP
- FiO2
Bom pessoal, por
enquanto é isso, logo mais novas postagens referentes a área cardiopulmonar que
sejam relevante para nossa atuação! Obrigado pela leitura!
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